Experiência e juventude lado a lado
A convocação da Seleção Brasileira para a Copa América Feminina de 2025 revelou uma grande renovação no elenco. Apenas nove atletas estiveram na última edição, disputada em 2022. A lista, divulgada por Arthur Elias, mostra que 14 novas jogadoras foram chamadas. Essa mudança representa quase 40% do grupo. O movimento reforça a ideia de reformulação sob o novo comando técnico.
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Entre os nomes mantidos estão Lorena, Antonia, Fê Palermo, Angelina, Duda Sampaio, Ary Borges, Kerolin, Gio Garbelini e Gabi Portilho. Ao lado delas, surgem talentos como Dudinha e Jhonson, em sua primeira grande competição. A presença de Marta também chama atenção, simbolizando a transição geracional. A mescla entre experiência e juventude deve ser um dos pilares da campanha brasileira. A média de idade da equipe é de 26 anos.
Esta será a primeira competição oficial do técnico Arthur Elias no comando da Seleção. Ele substitui Pia Sundhage, que esteve à frente na conquista da Copa América de 2022. Desde sua chegada, Elias tem priorizado a modernização do estilo de jogo e maior intensidade nas ações ofensivas. Os amistosos preparatórios contra o Japão já indicavam uma nova abordagem. Agora, o foco está na conquista e no desempenho coletivo.

Arthur Elias durante convocação. Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Grupo B tem confrontos equilibrados
O Brasil está no Grupo B da Copa América Feminina, ao lado de Venezuela, Bolívia, Colômbia e Paraguai. A estreia será no dia 13 de julho, contra a Venezuela. A Colômbia, adversária da final de 2022, é considerada o principal desafio da fase de grupos.
A expectativa é que o Brasil avance com tranquilidade, mas sem subestimar as seleções em ascensão. A preparação intensa será determinante para o sucesso na competição. A estratégia de Arthur Elias mira, além do título da Copa América, a construção de uma equipe sólida e competitiva para o Mundial de 2027.
Com a competição sendo sediada no Brasil, a pressão e a responsabilidade aumentam. A convocação para a Copa América é vista como um o importante nessa direção. A torcida aguarda por boas atuações e, principalmente, por uma Seleção que resgate o protagonismo internacional perdido nos últimos anos.

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Histórico favorável ao Brasil
A Seleção Brasileira é a maior campeã da Copa América Feminina, com oito títulos conquistados desde 1991. A Argentina é a única seleção que conseguiu quebrar essa hegemonia, com uma vitória em 2006. O Brasil venceu a edição de 2022 ao bater a Colômbia por 1 a 0 na final. Agora, a equipe busca mais um título continental, visando também a preparação para a Copa do Mundo de 2027, que será disputada em solo brasileiro.