Saída de Textor
Campeão da Libertadores e do Brasileirão pelo Botafogo, o técnico Artur Jorge deixou o comando da equipe ao final da temporada. Sua agem foi interrompida no início de 2025, quando não houve um entendimento entre ele e John Textor. Com isso, o treinador se transferiu para o Al-Rayyan, clube do Catar, que arcou com sua multa rescisória.
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Em entrevista ao podcast ‘Conta & Manda’, o técnico Artur Jorge respondeu a uma pergunta crucial: voltaria a trabalhar com o empresário John Textor: “Com certeza que sim. Até porque nós temos que pensar também que eu não sou ingrato e sou uma pessoa muito grata pela oportunidade que ele me deu de treinar o Botafogo.”
“Temos também que pensar que é uma pessoa importante naquilo que é o crescimento do próprio clube. Portanto, temos que ter essa capacidade para poder distanciar alguns assuntos e alguns temas. E eu gosto de o fazer, portanto, com esse reconhecimento e o mérito de quem merece ter também”, completou Artur Jorge.
Recusou proposta de time brasileiro
O técnico Artur Jorge revelou em entrevista que já recusou uma proposta de um clube brasileiro. Durante a conversa, ele compartilhou os motivos que o levaram a tomar essa decisão: “O meu projeto de carreira, e eu gosto de planejar as minhas coisas, nem sempre correm, mas há uma ideia, há um plano, e o meu plano a por… Aliás, eu já tive oportunidade de voltar ao Brasil.”

Textor no Botafogo. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
“Estes seis meses que lá estou, já tive oportunidade diretamente de poder voltar para cá, para o Brasil. E não o fiz, porque entendo que agora o meu projeto a por aquilo que é complementar e completar aquilo que me foi proposto. Foi proposta da Série A. E nesta altura, eu já o disse, e disse logo na minha saída, que o meu projeto aria também por voltar ao Brasil”, concluiu Artur Jorge.
Artur Jorge ite que prefere modelo SAF
Com o desejo de retornar ao futebol brasileiro, Artur Jorge itiu que tem preferência pelo modelo SAF como estrutura para sua próxima experiência: “É uma questão de opção. E a opção a, por exemplo, por dizer que quando falo estrutura, falo estrutura de hoje podemos ter equipes que são SAF. Para quê? Para que possam ter maior estabilidade e maior garantia para quem lá trabalha.”

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“Porque o que me parece ser mais triturador são as equipes que não são, os clubes que não são SAF. Porque têm uma gestão mais aleatória, na minha opinião. Aquilo que é uma estrutura SAF, e aquilo que para mim faz sentido também, é que nós podemos olhar para isto de uma forma em que nós jogamos, e eu sou o primeiro, porque eu sou internamente, desde o primeiro dia até o último, sou um adepto de futebol.”, completou o treinador.